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A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. Raramente apresenta sintomas antes que aconteça uma fratura óssea.

Porque esta doença é mais comum na menopausa?
Os nossos ossos recebem forte influência do estrogênio, um hormônio que ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Na menopausa os níveis de estrogênio caem bruscamente e com esta queda, os ossos passam a perder cálcio e se tornam mais frágeis.

Pode ocorrer em homens?
Sim. Os estudos mostram que a osteoporose afeta em média um homem para cada quatro mulheres.

Osteoporose mata?
Sim, cerca de 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas por osteoporose.

Quais os ossos mais atingidos?
Os ossos da coluna, quadril, antebraço e ombro. 25% dos pacientes que sofrem fratura de fêmur morrem dentro de 6 meses.

Qual o exame de imagem mais indicado para o diagnóstico de osteoporose?
Apesar das limitações do método, a medida da Densitometria Óssea é o mais indicado.

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose?

  • Sexo feminino;
  • Raça branca;
  • Baixo IMC (índice de massa corporal)
  • Menopausa precoce sem realização de reposição hormonal;
  • Tabagismo;
  • História de fraturas na família;
  • Doenças crônicas graves;
  • Uso de corticoides por longo prazo;
  • História pessoal de fratura na idade adulta.

Quem deve fazer o exame de Densitometria Óssea?

  • Mulheres a partir de 65 anos;
  • Mulheres com idade inferior a 65 anos se fator de risco para baixa massa óssea;
  • Homens com 70 anos ou mais;
  • Homens com idade inferior a70 anos se fator de risco para baixa massa óssea;
  • Adultos com fratura por fragilidade;
  • Adultos com uma doença ou condição associada com baixa massa óssea ou perda óssea;
  • Adultos usando medicações associadas com baixa massa óssea ou perda óssea;
  • Qualquer pessoa que possa usar terapia farmacológica;
  • Qualquer pessoa em tratamento para monitorar os resultados;
  • Qualquer pessoa que não receba tratamento, mas na qual a evidência de perda óssea possa levar ao tratamento;

Como prevenir a osteoporose?
A prevenção deve se iniciar na infância, através de uma alimentação saudável, com boa quantidade de alimentos ricos em cálcio e vitamina D. Além disto, deve-se proporcionar para a criança e ao adolescente a possibilidade de brincadeiras e atividades ao ar livre. Isto não somente vai estimular o exercício físico que fortalece o esqueleto e musculatura em crescimento, mas também possibilitar a exposição ao sol para que ocorra a produção Vitamina D na pele.

Quais são os alimentos ricos em cálcio e vitamina D?

  • Cálcio: presente em maior quantidade nos laticínios e, em menor quantidade, no espinafre, couve, brócolis, gergelim, feijão branco, amêndoa, agrião, aveia, tofu, dentre outros;
  • Vitamina D: Óleo de fígado de bacalhau, salmão grelhado, sardinha em lata (salmoura) e atum em lata (salmoura).

Qual o melhor tratamento?
O melhor tratamento deverá ser avaliado de modo individualizado pelo Endocrinologista, sendo muitas vezes necessária a associação de duas ou mais terapêuticas. Seguem as opções disponíveis:

  • Aporte adequado de cálcio e vitamina D é fundamental, seja através da dieta ou suplementação;
  • Tratamento não medicamentoso: atividade física, prevenção de quedas e estímulos vibratórios;
  • Terapia hormonal: andrógenos, estrógenos e SERMs; em casos selecionados;
  • Bisfosfonatos: medicamentos que reduzem a reabsorção óssea;
  • Teriparatida: aumenta a formação óssea;
  • Ranelato de estrôncio: reequilibra o processo de remodelação óssea, estimulando a formação e reduzindo a reabsorção;
  • Denosumabe: reduz a reabsorção óssea;